O experimento da dupla fenda é um dos experimentos mais fundamentais e intrigantes da física quântica, que desafia nossa compreensão da natureza da realidade em níveis subatômicos. Neste experimento, um feixe de partículas, como elétrons ou fótons, é disparado em direção a uma barreira com duas fendas estreitas. Por trás da barreira, um detector registra a chegada das partículas após passarem pelas fendas.
O resultado surpreendente do experimento da dupla fenda é que, mesmo quando as partículas são disparadas uma de cada vez, elas ainda exibem um padrão de interferência característico, como se estivessem se comportando como ondas. Isso significa que cada partícula interfere consigo mesma e produz um padrão de interferência, como se ela passasse por ambas as fendas ao mesmo tempo, formando uma série de faixas claras e escuras no detector.
Esse fenômeno desafia a intuição clássica, onde esperaríamos que as partículas passassem apenas por uma das fendas e produzissem dois padrões de distribuição distintos no detector. No entanto, na física quântica, as partículas parecem existir em um estado de superposição, onde estão em múltiplos estados simultaneamente, até que uma medida seja feita e seu estado seja colapsado para um único resultado observado.
O experimento da dupla fenda é crucial para destacar os aspectos peculiares e não intuitivos do comportamento das partículas subatômicas e tem implicações profundas na compreensão da teoria quântica, da natureza da realidade e do papel do observador no processo de medição.