CEO do Fortaleza diz que identificaram mais de 1.200 lesões nos atletas após ataque
O CEO do Fortaleza, Marcelo Paz, revelou que mais de 1.200 lesões foram identificadas nos seis jogadores que ficaram feridos no atentado à delegação do clube, ocorrido na semana passada, no Recife. O incidente ocorreu após o jogo contra o Sport e deixou seis jogadores do Fortaleza feridos, quando o ônibus da equipe foi atacado por torcedores rivais.
Exames mais detalhados revelaram que a maioria das lesões foi causada por estilhaços de vidro ou do artefato lançado contra o ônibus. O zagueiro Titi, um dos jogadores feridos, passou por uma pequena cirurgia para a retirada de um fragmento que estava preso em sua perna desde o ocorrido.
Marcelo Paz comentou sobre a situação durante um treino aberto aos torcedores, destacando o impacto emocional e físico que a equipe enfrentou. O CEO expressou sua preocupação com a dor vivida pelos jogadores, suas famílias e funcionários do clube, reforçando que não deseja que outros times enfrentem situações semelhantes.
O ataque ocorreu na madrugada de quinta-feira (22), quando o ônibus da delegação do Fortaleza foi atacado por cerca de 100 pessoas na BR, a 8 km do estádio, após o jogo pela Copa do Nordeste. Uma bomba caseira e pedras foram arremessadas, resultando em ferimentos nos jogadores, sendo Gonzalo Escobar o mais gravemente atingido, com uma pancada na cabeça que o levou à UTI.
A polícia está investigando o caso e identificou alguns dos autores do crime, mas até o momento, ninguém foi preso. O Sport, clube adversário na ocasião, foi proibido pelo tribunal desportivo de ter torcedores nos estádios em jogos organizados pela CBF até o caso ser julgado.